One-pan pasta
O macarrão vai ao fogo ainda cru com os ingredientes do molho. Tudo do zero, cru e frio. Receita da Martinha.
Estava super cética. Testei. Achei interessante e confesso que é uma mão na roda para quando alugamos aquela casa na praia (que os donos juram que é equipada), mas na cozinha só tem geladeira que não fecha direito, fogão enferrujado, uma mesinha que balança, copos de requeijão coloridos, uma panela de pressão sem tampa, uma panela média e uma caneca.
Já aviso que esta receita nunca será melhor que o molho com tomates frescos de San Marzano que espirra no fogão inteiro.
Na primeira vez, fiz como a versão original que pede tomates sweet grape. Não gostei muito do sabor da cebola e alho apenas cozidos. Na segunda vez, refoguei a cebola e alho antes de acrescentar os demais ingredientes e, lógico, adicionei um pouco de vinho branco seco (substituindo parte da água) - pois é, muitos leitores tiram sarro dizendo que todas minhas receitas levam bebida alcóolica (exagero, apenas 92%).
E como a imaginação e mania de trocar ingredientes do brasileiros também me afeta, mudei mais uma vez a receita do macarrão da Martinha: usei passata no lugar dos tomatinhos (diminui um pouco a água) e orecchiette. Tá bom, admito que era apenas isso que tinha na geladeira. E aposto que a fórmula do macarrão cozido com uma só panela funciona também com pelatti. É indispensável usar uma massa grano duro.
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