Brushstroke - NYC


Confesso que até hoje estou meio intrigado com os restaurantes de David Bouley. Nesta primeira visita fui ao Brushstroke, restaurante japonês que trabalha em intercâmbio com a Tsuji Culinary Institute. Mais uma vez em vantagem por estar sozinho, fui acomodado no balcão do restaurante, à frente do cozinheiro principal, Mitsuhiro Narita. Bastava ver como os olhar dos outros cozinheiros o buscavam para saber a hierarquia das funções. E digo olhar pois raramente se houve alguma palavra sendo pronunciada por alguém “do lado de lá” do balcão. As coisas funcionam (e muito bem) na base do olhar.
Mas dizia que fiquei meio intrigado. A autenticidade dos pratos está presente, a maioria dos pratos são quentes e a apresentação e ingredientes acompanha a estação do ano. Apenas as quantidades não são nada orientais. Não costumo pecar pela moderação (na realidade, ao contrário) mas foi difícil chegar placidamente ao final do kaiseki menu.

Harvest vegetables layered with sesame-dashi emulsion Crysanthemum Petal Tosazu Gelée

Golden crab egg custard “chawan-mushi” Truffle ankake sauce

Today’s sashimi (Tuna Belly, Seared Mackerel & Fluke)

Uni Somen w/ lobster

Pumpkin cream

Miso infused chilean sea-bass “saikyo-yaki” Chysanthemum greens purée, beet essence

Canadian Fuji Pork belly soy-koji, sun-dried tomato marinade, cauliflower purée

Golden crab and lobster claw steamed with rice in a do-nabe pot

Soy sauce ice cream & rice paper (matcha and shisso)


Se vale? Sim, vale. Não só pela comida mas também por ver cenas como esta:



Postado por Marcel Miwa.

Comentários

Anônimo disse…
não entendi o que o cozinheiro está descascando.
Anônimo disse…
O cozinheiro está cortando o nabo na forma correta. Primeiro corta como se estivesse descascando e depois corta em finas tiras. Nada de raladores dentados. Da forma tradicional menos fibras são rompidas durante o corte - textura e sabor ficam preservados. Fora o salão lotado, com barulho e o tiozinho todo "zen" : )
Marcel

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