Casa da Comida - Lisboa
Primeiro aviso: existem duas travessas das amoreiras em Lisboa.
Segundo aviso: obviamente o GPS nos indicou à travessa errada.
Conseguir uma vaga para estacionar o carro não foi tarefa fácil naquela região de ruas íngremes e obras que ocupavam parte das calçadas. Cheguei a pensar em como teria sido mais fácil ir de táxi.
De fora, quase nada se via do restaurante Casa da Comida. Tocamos a campainha e um garçon abriu a porta de vidro.
Depois de descer um lance de escadas, vimos o salão interno com paredes avermelhadas decorado com cristaleiras repletas de louças portuguesas e, do lado oposto, o pátio cercado de plantas. Escolhemos uma mesa interna porque ventava muito naquela noite.
O menu ilustrava influências francesa, espanhola, italiana e claro, da cozinha portuguesa.
amuse-bouche (tartar de salmão, shot de meloa e tosta)
Morcela da Guarda em tempura com maçã verde em duas texturas - ótimo
Camarão na frigideira com malagueta e tostas de legumes - bom
Robalo em vegetais do mar com risotto de berbigão e percebes em aroma de bolhão - delicado
Sela de coelho assada com cupita de porco preto, cherovias e rucula - interessante, poderia ficar melhor com um pouco mais de gordura
Degustação Conventual com sorbet limão - versão moderna e menos doce de alguns dos clássicos conventuais
O serviço do salão foi um pouquinho confuso (taças vazias por muito tempo), mas nada que atrapalhasse o nosso último jantar em Lisboa.
Faixa de preço: $$$$$ (por pessoa, com vinho e água)
Postado por Nina Moori.
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