Tapas e alho negro
Ficamos sem postar nada no Gourmandise porque aproveitamos o nosso feriado de Carnaval 2010 para descansar. Descansar das estradas esburacadas pela chuva e com trânsito intenso, dos preços inflacionados na cidades turísticas, das filas intermináveis em supermercados no litoral brasileiro, etc. Só não descansamos do calor que insiste em vigorar.
Com o pretexto de experimentar o alho negro que compramos da Marisa Ono, marcamos com os amigos F. e D. uma sessão de Tapas. Antes de usar o alho negro na receita, provamos puro. O aroma é levemente defumado, sem a picância do alho fresco e com sabor adocicado (tâmara seca) e toques ácidos. Acreditamos que para preservar a textura (quase cremosa) e a delicadeza, o ideal é consumir o alho negro sem submeter à cocção.
Amêndoas assadas com páprica e flor de sal
Azeitonas marinadas com alho fresco, pimenta vermelha e semente de coentro
Cogumelos Paris fresco sautée com shiso fresco - acompanhados de pão
Cogumelos shimeji e shiitake sautée com alhos fresco e negro (acrescentado fora do fogo) - acompanhados de pão
Lagostins pil pil (cozidos em azeite, ají ahumado e alho fresco)
Chorizo com ovo de codorna e páprica
Acompanhamos as Tapas com Macon-Charnay Verget 2003( que já estava decadente), Goldorack Carignan 2008 (produzido por Emeric Genevière-Montignac - hoje consultor da Loma Larga - vinho com fruta pura, limpa e direta, nenhum traço de madeira, muito agradável) e Viña Tarapaca Natura + Plus (ótimos taninos, um pouco carente de acidez e notas vegetais um pouco acima do desejado).
Postado por Marcel Miwa e Nina Moori.
Comentários
Já vi o chorizo espanhol no Santa Luzia. Mas sei que no free shop é mais barato.
abs,
N.
beijo
abs,
N.
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