O Rio de Janeiro continua lindo...
Faz um tempo que a Rafaela e do Claudio nos convidavam para visitá-los no Rio de Janeiro. Provavelmente eu não visitava a cidade acerca de oito anos. Já o Marcel chegara a ir algumas vezes a trabalho.
Todo o tour ficou por conta do casal anfitrião. Nós só conhecíamos os pontos turísticos mais clássicos.
Iniciamos nossa jornada (jantando) no Cervantes, famoso pelos grandes sanduíches com abacaxi. O pão utilizado nos sanduíches é especialmente produzido para a casa (lembra um pão de leite/miga). O Claudio disse que o abacaxi é cozido em uma calda (com pouco açúcar). Experimentamos o Cervantes especial (filet mignon, pâte e abacaxi) e o Pernil com queijo e abacaxi - ambos ótimos. Se nos tornássemos habitués da casa, ousaríamos pedir um sanduíche com pernil, abacaxi e pâte.
Terminamos a noite com o Cava Gran Heretat Vall-Ventós. Boa acidez e cremosidade, amendoado, perlage levemente excessiva, torrada/manteiga - descreveria como um Cava no estilo Champagne.
Tomamos café no Da Casa da Tata, uma casinha de madeira pequena e simpática. Lembrou um pouco os cafés coloniais do Sul brasileiro: pães sortidos, manteiga, geléia, bolos (laranja e macaxeira), suco, café e leite. É localizado na Gávea (que entrou para a lista de bairos que gostaríamos de morar no Rio de Janeiro). Aliás, Marcel e eu passamos a viagem inteira adivinhando de que lado estava o mar e qual bairro gostaríamos de morar.
Forte de Copacabana. Ficamos quase deprimidos quando nos contaram que o festival C'Est Si Bon acontecia naquele lugar - e eu que achava bacana ir à (pequena, longe da minha casa, que "neva" espuma no Natal, sem vaga para estacionar e que ano passado não ocorreu porque esqueceram de pedir autorização à prefeitura) rua Normandia. Falando de Rio de Janeiro, todos os lugares que visitamos têm uma vista gloriosa para algum cartão postal (Cristo Redentor, praias, baía de Guanabara, lagoa Rodrigo de Freitas, Pão de Açúcar, parques, etc), por isso seria redundante dizer como era lindo.
Passeamos pelo Leblon. Entramos em supermercados - um dos nossos locais preferidos nas viagens dentro e fora do país (conhecer novas marcas e produtos locais).
Um chopp na novíssima casa Chico e Alaíde (que saíram do Bracarense).
Baía de Guanabara (Urca).
No bairro de Santa Teresa, almoçamos no Espírito Santa. A Rafaela pediu Escondidinho vegetariano, o Claudio pediu Arroz de puta rica, o Marcel pediu Arroz de tacacá e eu fui de Salada amazônia.
E depois fomos olhar o por do sol da Casa das Ruínas.
(ponte Rio-Niterói ao fundo)
(marina da Glória)
(Pão de Açúcar)
(arcos da Lapa)
À noite, na casa de J., G. e do simpático gato E., degustamos os vinhos: Cuvée Giuseppe (frutas vermelhas e madeira), Scala Dei Negre 2006 - Priorat (cereja, chocolate, baunilha, bons taninos, um pouco jovem) e Les Fiefs de Lagrange 2003 - Saint-Julien (frutas negras, algo mineral, pimenta, cacau, leve baunilha, boa acidez, tanino macio, um vinho elegante).
Dia seguinte, tomamos café da manhã no Guy delicatessen, na Lagoa. Ótimos pães. O Ziraldo (que escreveu o clássico infantil Menino Maluquinho) estava em uma mesa próxima.
Terminamos a nossa viagem no Parque Lage.
Agradecemos aos anfitriões pela viagem!
Postado por Nina Moori.
Comentários
Voltem sempre!
Beijos.
Rafaela
É bom saber que mesmo com tanta desconstrução o Rio permanece divino como uma sinfonia encantadora, magestosamente deslumbrante.
E o por do sol menina que luxo hem!. Sem dúvidas que deve ser muito lindo. Muito lindo mesmo....Sensacional.
Bjos
Ray
de qualquer modo, viagem super bem aproveitada, né? Adorei a casa de sanduiches de abacaxi e o nome do arroz da puta rica...sem ofensas, nao é o nome do prato?rsss...
bjs
si
tenho muito por conhecer no Rio... não resta dúvidas!
beijos!
Qdo se tem a sorte de se transcorrer dias assim perfeitos no Rio, é como se estar no paraiso.
Pq para alguns poucos, como sabemos, nem sempre é assim...
Mas é o risco que todos nòs corremos, nao importa onde estivermos.
Belas imagens, belos pratos!
Bjs!
Beijos.
Disseram que levamos a chuva ao Rio. Sabe como é, paulistano em terra de carioca... Mas à tarde, o Sol resolveu aparecer enquanto o Marcel fotografava.
Chegamos na sexta-feira à noite e voltamos domingo à tarde. O arroz tem realemente este nome: arroz de puta rica. a primeira vez que escutei, achei que meu professor estava inventando. Acho que foi criado em Goiás.
O roteiro foi direcionado pela Rafaela e o Claudio. Conhecer o Rio com quem mora lá é bem diferente - sem perda de tempo procurando trajetos e rotas turísticas.
bjos,
N.M.
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