Degustação de Bordeaux


Château Olivier 2000 Gran Cru Classé de Graves – Pessac-Leognán:
Com teor alcoólico de 12,5%, este vinho é marcado pela boa acidez e aromas de frutas vermelhas frescas (cassis e cerejas), nada de compotas. O leve aroma animal/suor vem escoltado por um sabor mineral, quase salgado. Taninos finos e ainda abundantes. Com tempo em taça, surgiram aromas de cedro, baunilha e almíscar.

Château Le Gay 2004 – Pomerol
Com 13,5% de álcool, este vinho, que conta com a assinatura de Michel Rolland como enólogo, apresentou aromas de tosta intensa, lembrando cacau e café; aromas de ameixa, violeta e lácteo. Muito, muito macio em boca, com bom equilíbrio entre acidez e taninos. Leve toque vegetal no retro (agradável). Componentes ainda por integrar.

Château Le Bon Pasteur 2004 – Pomerol
Com 13,5% de álcool, este Château pertence à Michel Rolland. Vinho de estilo mais compacto, com maior mineralidade e acidez. Aromas mais evidentes de cassis e outras frutas vermelhas frescas e alguma erva. Taninos muito finos e final de chocolate e café com leite. Com evolução em taça, abriram aromas de mirtillo, tosta intensa e musgo.

Château Haut-Brisson 2004 – St. Emilion G. Cru
Com 12,5% de álcool (!!!), um vinho também muito compacto e, para mim, o mais equilibrado. Grande equilíbrio entre taninos, acidez, corpo, intensidade e complexidade. Aromas de frutas vermelhas com destaque para framboesa, algum mineral, ervas tostadas e musgo. Com tempo em taça, os aromas evoluíram para café com leite e frutas em compota.

Château Tropilong-Mondot 2004 – St. Emilion G. Cru B
Com 14% de álcool, este foi um dos primeiros châteaux que Rolland deu consultoria. Este vinho possui um estilo que se aproxima mais do Novo Mundo: mais exuberante, frutado intenso e muito macio. Vinho com características superlativas: frutado muito maduro, bastante madeira, violeta intensa, álcool potente. Com evolução em taça, o frutado ficou mais evidente, com algum cassis, e o álcool ainda sobra um pouco, porém com maior tempo de guarda, deve se integrar ao conjuto.

Postado por Marcel Miwa.

Comentários

Anônimo disse…
degustação esnobe
Este comentário foi removido pelo autor.

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