Liba
O bairro da Liberdade, na cidade de São Paulo, possui uma mistura de culturas e crenças. Enquanto andamos pelas ruas do bairro, escutamos pessoas conversando em chinês, japonês e coreano. Minha irmã chama o bairro carinhosamente de Liba. Há muitos anos, uma amiga da faculdade veio morar em São Paulo e achou que as luminárias que decoram a Liberdade fosse devido a alguma comemoração (risos). Atualmente encontra-se desde botecos, padarias, restaurantes (de várias etnias), mercearias, mercados especializados em produtos orientais, lojas de souvenir (pedrarias), de cama/mesa/banho, de roupas, de apetrechos para candomblé (onde eu encontrei umas formas e cortadores bem bacanas e baratos - que na verdade são para fabricação de velas), etc.
Eu que frequento desde criança sempre encontro coisinhas (e comidinhas) divertidas. Na última jornada, achei folhas de limão kaffir (que pretendo usar em peixes e aves, talvez em algum doce), palm sugar (açúcar usado na cozinha thai - parece uma rapadura na doçura, mas com sabor suave), sakês, shoyu, óleo de gergelim, missôs, um suco de castanha portuguesa (comprei pela curiosidade, ainda não experimentei) e sorvetes coreanos (de chá verde, que possui até aquele amargor - tanino e de melancia, que era mais bonito que gostoso - artificial).
Postado por Nina Moori.
Comentários
as folhas do limão kaffir vao na receita da sopa de coco tailandesa.. amo essa sopa!
bjs!
Trata-se do cormo (parte subterrânea) de uma planta aquática, a Eleocharis dulcis, família das Ciperáceas.
É chamado em Macau coquinho, em Portugal castanha de água. Só nos chega enlatada.
É rijinha, pode-se cozinhar e comer como aperitivo, sobremesa ou em sopas. Aliás, consta de muitas receitas asiáticas.
A nossa castanha é o fruto da Castanea sativa, família das Fagáceas.
Desta, além de todas aquelas coisas boas que todos conhecemos (assadas, cozidas, fritas, doces, salgadas, puré, marrons glacés, etc.) é possível produzir uma farinha que é uma maravilha. Mas nem imagino quem a produza actualmente.
Só hoje descobri o seu blog, que é muito interessante e instrutivo. Se me permite, voltarei mais vezes.
Manuela
A farinha da castanha eu encontro no mercado central de são Paulo e sei que vem da itália. Há muito tempo fiz uma polenta com essa farinha, ficou muito boa.
Volte sempre, Nina.
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